quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Disponibilizado o vCenter Converter Standalone 5.5
Foi disponibilizado pela VMware a
nova versão do VMware vCenter Converter Standalone 5.5.
Para quem ainda não está
familiarizado com a ferramenta, trata-se de uma solução que permite conversão
de máquinas físicas (Windows e Linux) ou máquinas virtuais (Microsoft Hyper-V)
e imagens de diversas fontes diferentes (Parallels Desktop, Symantec Backup
Exec System Recovery, Norton Ghost, Acronis, StorageCraft, Microsoft Virtual
Server ou Virtual PC) em máquinas virtuais VMware.
A ferramenta é extremamente fácil
de utilizar, pois possui uma interface bastante intuitiva.
As principais novidades do
vCenter Converter Standalone 5.5 são:
- Suporte ao novo hardware
virtual versão 10;
- Suporte a conversão de máquinas
virtuais do RedHat KVM;
- Uma nova opção para escolher a
interface de rede na máquina de destino;
- Suporte a novos sistemas
operacionais convidados (confira abaixo uma lista com todos os sistemas
operacionais suportados);
- Conversão paralela de discos (quem
já usou o converter já deve ter reparado que nas versões anteriores os discos
eram convertidos um de cada vez);
- Suporte a Virtual SAN.
Sistemas Operacionais suportados:
- Windows
XP Professional SP3 (32-bit and 64-bit)
- Windows
Server 2003 R2 SP2 (32-bit and 64-bit)
- Windows
Vista SP2 (32-bit and 64-bit)
- Windows
Server 2008 SP2 (32-bit and 64-bit)
- Windows
Server 2008 R2 (64-bit)
- Windows
7 (32-bit and 64-bit)
- Windows
8 (32-bit and 64-bit)
- Windows
Server 2012 (64-bit)
- Red
Hat Enterprise Linux 3.x (32-bit and 64-bit)
- Red
Hat Enterprise Linux 4.x (32-bit and 64-bit)
- Red
Hat Enterprise Linux 5.x (32-bit and 64-bit)
- Red
Hat Enterprise Linux 6.x (32-bit and 64-bit)
- SUSE
Linux Enterprise Server 9.x (32-bit and 64-bit)
- SUSE
Linux Enterprise Server 10.x (32-bit and 64-bit)
- SUSE
Linux Enterprise Server 11.x (32-bit and 64-bit)
- Ubuntu
10.04 LTS (32-bit and 64-bit)
- Ubuntu
12.x (32-bit and 64-bit)
- Ubuntu
13.04 (32-bit and 64-bit)
Uma observação importante é que
ao migrar uma máquinas Linux de forma online (com a máquina de origem ligada),
o vCenter Converter Standalon 5.5 preserva os seguintes sistemas de arquivo na
máquina de destino: ext2, ext3, ext4, reiserfs e vfat. Todos os sistemas de
arquivos diferentes dos citados anteriormente são automaticamente convertidos
para ext3 na máquina de destino.
Faça o download do vCenter Converter Standalone
5.5 aqui!
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
VSphere Flash Read Cache, o que é isso??
Com o lançamento da nova
versão VMware VSphere 5.5, foi introduzida uma nova tecnologia chamada VSphere
Flash Read Cache (vFRC). Esta tecnologia já havia sido apresentada
anteriormente, na VMworld 2012, mas ainda na versão beta, e sob a nomenclatura
de vFlash.
Antes de falar propriamente do
vFRC, é importante falar sobre uma nova camada adicionada à pilha de armazenamento
do ESXi, chamada de VSphere Flash Infrastructure, que é a camada responsável
pelo gerenciamento dos dispositivos que possuem a tecnologia Flash, sejam
placas PCIe Flash ou discos SSD, instaladas localmente nos hosts ESXi. Esta
nova camada, VSphere Flash Infrastructure, é usada para agregar estes
dispositivos flash em um único recurso, conhecido como Virtual Flash Resource,
assim como já era feito para CPU e Memória.
Depois de configurado o
Virtual FLash Resource, é possível utilizá-lo de duas maneiras diferentes:
Virtual Flash Host Swap
Cache: essa funcionalidade já existia na versão 5.0, mas era conhecida como
Host Cache, e consiste na possibilidade de utilizar um disco SSD para fazer
swap caso o host venha a sofrer com falta de memória. Com o VSphere 5.5 você
define a quantidade de espaço do Virtual Flash Resource que será utilizado para
o Virtual Flash Host Swap Cache. É
possível utilizar até 4TB do Virtual Flash Resource, e uma vez que essa
quantidade é definida, ela fica reservada e não volta para o Virtual Flash
Resource para ser utilizada pelas máquinas virtuais.
Virtual Flash Read Cache: o vFRC é um software que já vem nativamente instalado no ESXi. Este software permite a criação de um cache para leitura, também conhecido como write-through, que melhora o desempenho das máquinas virtuais sem a necessidade de fazer modificações nas aplicações ou no sistema operacional da VM. A melhora no desempenho acontece porque o Virtual Flash Read Cache está localizado entre a máquina virtual e o dispositivo de armazenamento, independente se este é acessado via SAN ou via NAS.
Um detalhe interessante da
implementação do vFRC é que ele é habilitado por disco virtual (VMDK),
permitindo que o administrador escolha de forma mais controlada quais os
discos, e de quais VM’s, que farão uso do cache. Na hora de configurar o cache
para o disco virtual o administrador tem a opção de definir a quantidade de
cache que estará disponível para aquele disco virtual e qual o tamanho do bloco
que será utilizado nas operações de I/O.
Uma vez que o vFRC for
configurado para um disco virtual, o cache só será criado quando a máquina
virtual foi iniciada.
Como funciona o VFRC?
No caso de uma operação de
leitura, quando uma requisição é feita pela VM para um disco virtual que possui
o recurso de vFRC habilitado, os metadados do vFRC são lidos para verificar se
os dados requisitados encontram-se inteiramente no cache. Se todo o dado
estiver disponível no cache, os dados são lidos do dispositivo flash e a
requisição de leitura é atendida. Essa operação é chamada de vFRC hit (cache hit). Caso aconteça de
parte dos dados ou todo ele, não estar presente no cache, o que significa que o
dado pode estar sendo acessado pela primeira vez ou que já esteve no cache mas
foi removido, então toda a operação de leitura é realizada diretamente do VMDK
e enviada para a VM. Simultaneamente os dados lidos do VMDK são escritos no cache
para as consultas futuras. Esse tipo de
situação é conhecida como vFRC miss
(cache miss).
No caso de uma operação de
escrita, os dados são escritos primeiramente no VMDK e posteriormente são
copiados de forma assíncrona para o cache.
O vFRC é um cache volátil,
portanto existem algumas situações que farão com que o cache seja totalmente
descartado, entre elas: suspender/resumir uma VM, consolidação/reversão de um
snapshot, e até mesmo uma operação de vMotion, caso a opção para migrar o cache
não seja escolhida.
Alguns requisitos para a utilização do vFRC:
Virtual Center:
O vFRC é suportado somente no
VMware VSphere vCenter Server 5.5 ou superior. Pode ser gerenciado tanto na
versão Windows como no VCSA (VMware vCenter Server Appliance).
O Virtual Flash Read Cache só
pode ser configurado e gerenciado pela VSphere Web Client versão 5.5.
Hosts:
O vFRC só é suportado nas
versões do VSphere ESXi 5.5 ou superior.
Máquinas Virtuais:
Somente máquinas virtuais que
já possuam o hardware virtual na versão 10 (VMX-10).
Configurações máximas do Virtual
Flash Resource:
- Um Virtual Flash Resource (VFFS) por host
VSphere;
- 8 dispositivos flash por Virtual Flash
Resource (VFFS);
- Dispositivos flash de no
máximo 4TB;
- vFRC de no máximo 400GB por
disco virtual (VMDK);
- Máximo de 4TB de Virtual
Flash Host Swap Cache por host VSphere ;
- Virtual Flash Resource de no
máximo 32TB;
Quem quiser ler mais sobre
essa tecnologia pode acessar os documentos abaixo disponibilizados pela VMware:
Existe também uma página no blog
Yellow Bricks que mantém um FAQ sobre o VSphere Flash Read Cache, clique aqui
para acessar.
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