terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
Prazo para recertificação VCP!
Em 2014 a VMware anunciou uma nova política de recertificação para os profissionais que possuem a certificação VCP. Aqueles mais atentos devem ter observado que na página “myTranscript” no site VMware Education, desde então exibe (para as certificações VCP), uma linha chamada “Valid through”, informando até quando aquela certificação é válida.
Essa política de recertificação, válida desde 10 de março de 2014, funciona da seguinte maneira:
- Certificações conquistadas antes de 10 de março de 2013, devem ser recertificadas até 10 de março de 2015;
- Certificações conquistadas depois de 10 de março de 2013, devem ser recertificadas em até dois anos após a data do último exame VCP realizado;
Portanto, se você tirou a sua certificação VCP antes de 10 de março de 2013, deve atentar para as opções abaixo para renovar a sua certificação. Caso contrário (se deixar a sua certificação expirar) terá de fazer novamente o curso oficial para poder realizar um novo exame.
1. Fazer o exame mais atual existente na sua trilha de certificação VCP, por exemplo: Se você for um VCP4, pode fazer o exame VCP5-DCV;
2. Tirar uma nova certificação VCP em uma outra trilha de certificações, por exemplo: Se você possui a certificação VCP5-DCV (adquirida antes de 10/03/2013) pode fazer o exame VCP6-DT;
3. Tirar uma certificação de nível avançado VMware Certified Advanced Professional (VCAP), por exemplo: Se você possui a certificação VCP5-DCV pode fazer o exame VCAP5-DCA.
4. E por último, uma opção para aqueles que já possuem a VCP5-DCV (adquirida antes de 10/03/2013), é a realização do exame VCP5-DCV Delta, que estará disponível somente até o dia 10/03/2015. Para os profissionais que já possuem a VCP5-DCV essa é a opção mais rápida (e acredito que também seja a mais fácil) para renovarem o título de VCP. Dentre as vantagens deste exame estão:
- O exame pode ser feito online, ou seja, você pode fazê-lo de qualquer lugar, inclusive de casa;
- Muito mais barato do que os outros exames;
- Existe um curso de 1hr disponibilizado gratuitamente que pode ser feito antes de realizar o exame;
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015
Novidades do VMware vSphere 6.0!!
Na última segunda-feira
(02/02/2015), a VMware anunciou oficialmente o lançamento da nova versão da sua
plataforma de virtualização, o vSphere 6.0. O anúncio veio acompanhado de
diversas outras novidades, como Virtual SAN 6.0, e também o lançamento do
VMware Virtual Volumes (VVOLs).
O vSphere 6.0 já era aguardado
desde a VMworld 2014, quando algumas das novidades da versão foram divulgadas.
Quem não se lembra pode acessar o post “O que há de novo no vSphere 6.0”, que publiquei
naquela ocasião.
Acredito que o intervalo entre
o lançamento do vSphere 5.5 e o vSphere 6.0 tenha sido um dos mais longo desde
o lançamento do vSphere 4.1, e o motivo pode ter sido as +650 novas
funcionalidades do software. Claro que
não vai ter como listar aqui todas essas novidades, mas segue um resumo do que
mais chamou a atenção no geral.
VMware vSphere 6.0
Escalabilidade
No que diz respeito a
escalabilidade e configurações máximas suportadas, os avanços foram realmente
surpreendentes, chegando a superar em até 4X a versão anterior.
Disponibilidade
Fault Tolerance (FT)
Uma das grandes mudanças do
vSphere 6.0 e talvez uma das mais aguardadas, era a evolução da funcionalidade
de Fault Tolerance (FT), que permite proteger uma máquina virtual de maneira
extremamente simples e sem a necessidade de nenhuma alteração no S.O ou na
aplicação. Desde o seu lançamento o Fault Tolerance era muito limitado, e cheio
de “poréns” na sua utilização, como por exemplo a limitação de VMs com apenas 1
vCPU. Com o lançamento do vSphere 6.0 agora é possível proteger uma VM com até
4 vCPUs e até 64 GB RAM.
O FT está limitado a 8 vCPUs
ou 4 VMs protegidas por host.
Virtual Machine
Component Protection (VMCP)
O VMCP é uma nova funcionalidade
do vSphere 6.0, adicionada ao VMware HA, que adiciona um novo nível de
recuperação a falhas no ambiente virtual. Até então o VMware HA não era capaz
de identificar e reagir a uma falha no acesso aos subsistemas de armazenamento.
Situações conhecidas como APD (All Paths Down) e PDL (Permanent Device Loss)
muitas vezes impactavam na disponibilidade das VMs e necessitavam da
intervenção do administrador para recuperar o ambiente.
Com o VMCP as máquinas
virtuais passam a estar protegidas também contra falhas de conectividade ou
configuração no acesso aos volumes compartilhados (datastores). Ao identificar
uma situação de APD ou PDL, o VMCP será capaz de identificar as máquinas
virtuais impactadas e reiniciá-las em um outro host que esteja funcional.
vSphere Data Protection
A VMware resolveu “acabar” com
a versão Advanced da sua solução de backup (vSphere Data Protection) e passou a
oferecer todas as funcionalidades junto com VDP, que já está incluso a partir
do pacote “vSphere 6 Essential Plus Kit” em diante.
Atualmente é possível ter até
8 appliances VDP por vCenter, sendo que cada appliance suporta até 8TB de
dados. O VDP agora também inclui agentes que permitem backups consistentes e
restores confiáveis de aplicações como Microsoft SQL Server (inclusive
clusters), Microsoft Exchange (inclusive DAGs) e Microsoft Sharepoint.
VMware vSphere vMotion
As capacidades de vMotion
foram bastante incrementadas nesta nova versão, e passa a permitir que os
usuários façam a migração de VMs entre switches virtuais, entre vCenter Servers
e entre distâncias de até 100ms RTT.
Essas novas capacidades
aumentam a flexibilidade na hora de arquitetar um ambiente virtual, uma vez que
não há mais barreiras limitando o seu tamanho.
Existe a possibilidade de
migrar uma VM entre vCenter Servers, inclusive entre a versão Windows e a
versão Linux (VCSA). Esse tipo de migração preserva os dados e também as
configurações da máquina virtual, como por exemplo UUID, os eventos, alarmes,
histórico de tarefas, assim como configurações de shares, limits e
reservations. As configurações de HA e DRS também são mantidas (affinity e
antiaffinity rules, automation level, start-up priority, e host isolation
response). Apenas os dados de desempenho não são levados, uma vez que estão armazenados
no banco de dados do vCenter.
Arquitetura do vCenter Server
Existe agora apenas duas
maneiras de arquitetar uma instalação do vCenter Server. A primeira é chamada
de “embedded”, que inclui o novo serviço PSC (Plataform Services Controller) e
o vCenter Server na mesma máquina. E a segunda, “external”, que instala cada um
desses serviços em um servidor diferente.
Todos os serviços do vCenter
Server, que até então possuíam instaladores independentes, como por exemplo
VMware vCenter Inventory Service, VMware vSphere Web Client, Auto Deploy e etc,
agora são instalados juntos com o vCenter Server, simplificando a arquitetura
combinando diversas funções em uma única máquina. O vSphere Update Manager
ainda exige que a sua instalação seja feita em uma máquina Windows
independentemente.

Plataform Services Controller
Esse novo serviço na verdade é
uma controladora de vários serviços que são comumente usados pela VMware vCloud
Suite, incluindo Single Sign-On, Licenciamento e Gerenciamento de Certificados.
PSCs são capazes de replicar informações como licenças, roles e permissões, e
tags com outras PSCs.
Como as PSCs replicam todas as
informações que normalmente são necessárias para a configuração do Linked Mode,
o Linked Mode agora já vem habilitado para qualquer instalação do vCenter
Server (Windows, VCSA ou ambas) desde que todas façam parte do mesmo domínio do
Single Sign-On. Até então não era possível configurar o VCSA para utilizar
Linked Mode.
vCenter Server Appliance
Falando de VCSA... agora não
há mais diferenças, pelo menos no que diz respeito a escalabilidade, entre a
linux e a versão Windows. Confira abaixo uma comparação numérica entre as duas
plataformas:

Aqueles que quiserem conferir
outras novidades do vSphere 6.0, recomendo a leitura do documento What’s New inthe VMware vSphere 6.0 Platform.
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